Praias de Lisboa: Oeiras, Cascais, Sintra, Ericeira e Torres Vedras

Da linha de Cascais ao Guincho, de como o Atlântico banha em onda e surf Sintra e Ericeira e de como isso nos leva a Torres Vedras e Lourinhã. Uma rota de praias, dos prazeres da areia e dos trunfos do mar.

O distrito de Lisboa orgulha-se das suas praias. As urbanas onde ventos, marés e multidões se confundem em paredões atolados de cafés, restaurantes e escolas de surf de Oeiras ao Guincho. Guinando para os lados da Sintra litoral fica a beleza das praias a que se vai juntando uma instabilidade no tempo e uma ideia de ‘praia selvagem’ apelativa à aventura e à adrenalina. Para já nem falar da Ericeira, pérola do concelho de Mafra cuja mão-cheia de praias é Reserva Mundial do Surf e de todas as variantes de prancha e vela. E para lá delas o que o mar banha para os lados de Torres Vedras e Lourinhã, prazeres privados em praias cada vez mais  agrestes. Que os areais da Margem Sul, da massificação da Caparica aos segredos do distrito de Setúbal, dos recantos fluviais aos encantos das enseadas, ficam por aqui para outras núpcias.

Praias da Costa do Sol

O tempo nada tem de agridoce. De Oeiras ao Guincho o sol brilha, as ondas convidam surfistas e banhistas aos magotes, os locais gozam como podem a invasão permanente das gentes dos arredores de interior carregados de toalhas, bóias e bronzeadores como numa operação militar. Brilha Carcavelos pela dimensão e as infra-estruturas a debroar o paredão, a renovada Praia das Avencas, a popularmente exótica Praia da Parede (a da Bafureira de tão negligenciada está mais fechada ao público que aberta ao sol…) e o longo caminho amuralhado que leva de S. João do Estoril a Cascais. Depois é só seguir o curso de mar até ao Guincho, a pé, de carro ou em ciclovia. Boas ondas, sol gratificante, restaurantes e bares e lugares para aprender a fazer do mar um amigo. Tem tudo o que faz falta e acolhe em multidões toda a gente que acha que uma ida repetida a uma praia da Costa do Sol é o que está a dar.

Praias de Sintra

No centro da vila, orgulhoso das suas cores, o velho eléctrico que leva de Sintra à Praia das Maçãs sobrevive orgulhoso do renovado interesse dos visitantes e das saudades perdidas dos locais. Diz quem sabe que nesse trajecto, para os lados de Colares, as praias começam a ficar mais bonitas. O tempo bom tem os seus dias na Praia Grande, Praia Pequena, Praia das Maçãs ou Azenhas do Mar, uma brisa forte, um areal selvagem como se estivesse mais disposto a fazer brotar árvores que outra coisa qualquer, como aquelas praias que só se encontram no Norte do país mas com a ânsia única de sair de Portugal e rumar às Descobertas.

Praias da Ericeira

Na Ericeira há praias que o planeta já trata por família, o grupo que perfaz a Reserva Mundial do Surf. Lugares de prazeres onde, como os aventureiros tão bem sabem, um dia pode incluir as quatro estações do ano, todas entre a areia e a água. A dita Reserva é a primeira na Europa e a segunda no mundo. E os nomes repetem-se pela devida ordem: Foz do Lizandro, Baleia, Pescadores, Algodio, Ribeira d’Ilhas, Coxos, São Lourenço ou Calada, quem saiba o que fazer com uma prancha de surf e se deleite em kite, wind, stand-up paddle ou bodyboard conhece estes nomes de cor e salteado. Mafra tem até o seu Centro de Interpretação da Reserva Mundial do Surf, bem no centro da vila, onde brilha a Mesa Interactiva.

Praias de Torres Vedras

Chamam-lhe a Costa de Ouro, 20 quilómetros de língua oceânica com praias distinguidas com bandeiras azuis, qualidade douradas e grandes ideias de acessibilidade. Às praias, os prazeres chamam pelos nomes certos: Mexilhoeira, Formosa, Mirante, Navio ou Vigia, com as suas piscinas naturais que valem uma visita e têm como garantir uma estadia. O orgulho de Torres Vedras, mesmo assim, é a Praia de Santa Cruz. Está equipada como nenhuma outra com estruturas de nível de desporto olímpico, um lugar destinado a qualquer pessoa que não tenha os gostos ou aptidões de toda a gente. E está tudo ligado, por ciclovia ou a fantástica Ecopista do Lizandro que levando à Foz do dito acaba triunfante em Torres Vedras.

Praias da Lourinhã

Prometem praias de águas claras e tranquilidade a condizer. E a zona da Lourinhã tem a teimosia de cumprir tudo aquilo que promete. São 12 quilómetros de costa apinhadas de baías tranquilas e nomes que não saem da memória: Areia Branca, Areal, Caniçal, Porto das Barcas, Porto do Dinheiro ou Vale de Frades. É o segredo da Lourinhã: o paraíso começa a sul de Peniche. E é bem capaz de ter a razão do seu lado.

COMER E DORMIR À BEIRA-MAR

Em plena época balnear, ansiando pelo chapinhar e pela espuma das ondas a seduzir os dedos dos pés, pelas longas caminhadas à beira-mar, pelos mergulhos refrescantes ou pelos serões ao fim do dia a assistir ao pôr do sol desmaiado em pleno oceano. Não deixe de apreciar também os melhores hotéis e restaurantes à beira-mar.

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