A Lisboa de mão dada ao rio Tejo

Durante décadas, tentativas várias prometiam criar um espaço pedonal à beira-rio, comprido de quilómetros, que permitisse ao lisboeta a experiência domingueira de passar a folga na companhia do Tejo. Há ainda espaços que pedem interligação, mas já existem caminhos certos de Santa Apolónia a Belém.

Pedestres e vigorosos alfacinhas dados ao esforço ciclista podem fazer esse percurso recheado de destaques: as bancas de comida e esplanadas que levam do Terreiro do Paço ao Cais do Sodré. Os muitos restaurantes (peixe, marico e carnes em variada abundância) que entre o Sodré e Santos encantam os turistas mas que ainda têm muito para mostrar ao próprio lisboeta, sem falar de bares e grandes lugares para ouvir música ao vivo ou dançar até o corpo pedir descanso. Dos prazenteiros caminhos através de ancoradouros e discotecas que levam a Alcântara e aí às famosas Docas e aos seus restaurantes. Até chegar a Belém, a de mão-cheia de museus e monumentos, com mais restaurantes à beira do Tejo e largos espaços relvados a pedir piquenique e passeio. É, ainda assim, o trajecto a que os lisboetas dedicam mais tempo. Talvez porque os turistas não vêem graça no repouso de domingo quando têm tão pouco tempo para conhecer uma cidade. E às vezes vão embora fazendo a mesma pergunta que fazemos: ‘por onde andam os lisboetas?’.

Nestes dias de regresso às aulas e de volta ao trabalho continua a haver uma Lisboa à espera dos seus alfacinhas. Em todos os maravilhosos detalhes que tomamos por garantidos e a que já não damos importância. Não vá um dia darmos de cara com um turista que nos diz: ‘e você tem mesmo a certeza que é de Lisboa?’.

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