UM ENCONTRO PERFEITO COM A NATUREZA E A HISTÓRIA. BELEZA EXUBERANTE, PAISAGENS IDÍLICAS, VASTO PATRIMÓNIO E ÁGUA TERMAL PROMETEM VIVÊNCIAS INESQUECÍVEIS.
Sede do concelho com o mesmo nome, localizada num vale fértil, junto ao rio Tâmega, Chaves está a cerca de 62 km da capital de distrito, Vila Real, confrontando a Norte com a Galiza, fronteira Espanhola que dista cerca de 8 km.
Fundada pelos romanos há 2000 mil anos, designada de “Aquae Flaviae”, é uma cidade romana e termal, de beleza grandiosa, que apresenta deslumbrantes atrativos, testemunhas do seu célebre passado e da formação da sua identidade, num convite à descoberta e ao encontro com as origens. A imponente Ponte de Trajano, o maior legado da arquitetura romana, e as Termas Medicinais Romanas, tesouro escondido durante séculos, confirmam a enorme importância desta terra e das suas águas termais no Império Romano.
As ruas estreitas do seu Centro Histórico exibem varandas coloridas suspensas, onde se respira, ainda, o ambiente medieval. Mas há muito mais para descobrir. Desde a Torre de Menagem, os Fortes de S. Francisco e S. Neutel, o Museu da Região Flaviense, o Museu Militar, o núcleo do Museu Ferroviário ao, mais recente, Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, instalado num edifício projetado por Siza Vieira. São visita obrigatória os templos de rara beleza, como as Igrejas de Santa Maria Maior e da Misericórdia, a Igreja São João de Deus, às quais se juntam pequenas capelas e outros santuários que circundam a cidade e testificam o forte cariz religioso.
É esta cidade, envolta num ambiente natural, de recantos exuberantes, que oferece vistas generosas, complementadas pela autenticidade das suas gentes, da boa gastronomia e dos excelentes vinhos, um oásis de tranquilidade que desafia os sentidos e convida a experiências para desfrutar a dois ou com toda a família. A zona ribeirinha do rio Tâmega, para descobrir a pé ou em bicicleta, é o lugar perfeito para apreciar a diversidade da fauna e flora e o marco que assinala o início da aventura pela mais extensa estrada portuguesa, a EN2, logo ali ao lado. Contemplar o fascinante pôr do sol sobre as Poldras no rio Tâmega, depois de um passeio pelos jardins da cidade, é um delicioso presente ao entardecer.
A união da natureza com a história faz-se percorrendo, em segurança, os vários trilhos homologados existentes, que nos revelam os traços que unem as pessoas com os espaços, as relações entre o Homem, a Terra e a Água, aquilo que foi e é mais determinante na formação do território e da identidade de um povo que vai resistindo. Caminhar até ao Santuário de S. Caetano, local onde se realiza a grande romaria anual flaviense, é uma autêntica viagem espiritual. O Miradouro de S. Lourenço garante uma vista deslumbrante sobre o vale da cidade de Chaves, mas se a ideia é mergulhar na paisagem profundamente rural, Casas Novas é uma aldeia a explorar.
É nesta majestosa e imponente região que emergem as nascentes de águas termais das Caldas de Chaves, de Vidago e Campilho, usadas desde o tempo da romanização e cuja qualidade é, internacionalmente, reconhecida.
Os Sabores de Chaves, herança de outras gerações, são um permanente desafio ao olfato e ao paladar. Únicos e inigualáveis, os seus pratos são iguarias para mais tarde recordar. O célebre Pastel de Chaves, símbolo máximo da pastelaria do concelho, o famoso presunto, os milhos acompanhados dos melhores enchidos da região, o cozido transmontano, o cordeiro de leite e a posta barrosã, o arroz de fumeiro, o mel, o azeite, a castanha, os vinhos de excelência, são alguns dos deliciosos produtos flavienses cujo sabor e aroma jamais se esquecem.
Ao longo do ano, a natureza, a história e a cultura unem-se em vários eventos, proporcionando experiências que perduram na memória para sempre.