DAS MUITAS HISTÓRIAS DA HISTÓRIA ÀS TERRAS VINHATEIRAS, DOS CAMPINOS E DOS TOIROS AO PÃO E AO QUEIJO, AZAMBUJA APOSTA EM CONJUGAR COM EQUILÍBRIO NATUREZA, MODERNIDADE E INOVAÇÃO.
O mais oriental concelho do distrito de Lisboa, ponte entre a grande urbe e a lezíria do Ribatejo, estende-se por 261Km2 até ao Tejo. Os seus 22 mil habitantes espalham-se por sete freguesias ou, como dita o imaginário local, “Alto Concelho” e “Baixo Concelho”.
Em Vila Nova de S. Pedro encontramos os primeiros vestígios de ocupação humana do Concelho, que remonta ao 3.º milénio a.C. O povoado ali existente é monumento nacional e atrai a atenção dos arqueólogos e de um número crescente de visitantes. Mas é Vale do Paraíso que salta para a ribalta da História. Ali teve lugar, em 1493, o encontro secreto entre o navegador Cristóvão Colombo e o Rei D. João II, atualmente com centro de interpretação instalado na Casa Colombo. A vizinha Vila Nova da Rainha foi palco do casamento de D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, no séc. XIV – na maravilhosa igreja com azulejos alusivos a Santa Marta. Em Aveiras de Baixo, o rei D. Dinis deu cartas ao mandar plantar o Real Pinhal da Azambuja e a Mata Nacional das Virtudes. E é aqui, na “Fátima” (santuário) da Idade Média, que a Igreja / Mosteiro de Sta. Mª das Virtudes abre portas ao Centro de Divulgação do Património Religioso do Concelho.
Tantas aventuras abriram apetites e desencadearam sedes. Na mais alta colina da Maçussa, um moinho que se supõe do séc. XVI é ex-líbris da região e justifica a designação “Terras de Pão”. Na gastronomia, todo o concelho se assume orgulhosamente como “Terra do Torricado”, deliciosa receita de pão herdada do passado. Come-se com tudo, mas pode juntar-se bacalhau assado ou carne grelhada. Não deixe, também, de provar as enguias, iguaria ligada ao Tejo, rio tão marcante na comunidade. E sugerimos, ainda, que experimente o famoso queijo de cabra artesanal, de Maçussa, único e reconhecido por grandes chefs.
Para beber, os excelentes vinhos aqui produzidos já conquistaram inúmeros prémios. Aveiras de Cima recebeu o título “Vila Museu do Vinho”, um museu vivo de vinhas e adegas que pode ser visitado ao longo do ano.
Com comes e bebes de qualidade, reina a festa. Nesta freguesia, em abril, há que passar pela ÁVINHO – Festa do Vinho e das Adegas-Aveiras de Cima. Depois vem a centenária Feira de Maio em Azambuja – a mais castiça das festas ribatejanas. Acontece no último fim de semana do mês e proporciona convívio, festa brava e afición! É o corolário anual da celebração da trilogia Toiro/Cavalo/Campino, protagonista na identidade e tradição azambujenses.