JUNTO A PRAIAS AGRESTES OU BELEZAS MONTANHOSAS, OS CAMPOS DE GOLFE DO PORTO E DE TODO O NORTE DO PAÍS SÃO UMA TENTAÇÃO A QUE É DIFÍCIL RESISTIR.
A história do golfe em Portugal tem, como em qualquer outro caso, de ser contada do início. E o princípio de tudo aconteceu no Porto por mãos inglesas de gente de indústria e aristocracia a viver no Douro, que abriram em 1890 o primeiro clube, o Oporto Golf Club, na cidade cujo centro histórico é Património Mundial da Unesco.
Qualquer golfista vindo de qualquer lugar do mundo e que ao menos uma vez tenha jogado num campo de golfe da região Norte de Portugal, pelo prazer do jogo ou em regime profissional, sabe que a experiência perfeita gira à volta do termo ‘combinação’. Porque o Norte português é uma região diversa e com todas as razões para acreditar só possuir qualidades. Chove muito, é verdade, mas essa característica é providencial para a criação e manutenção de campos de golfe. E eles têm nascido a bom ritmo no Norte de Portugal.
Nunca esquecendo o acolhimento das suas gentes, a gastronomia farta, de conforto e excecional, aliando tradições seculares e o ‘twist’ das novas tendências, o Norte alberga a produção de alguns dos melhores vinhos do mundo, com destaque para o Vinho do Porto. E a tudo isto se vem juntando o golfe, campos de exemplar desenho que quando não se fazem de rival para as praias, gozam os prazeres do interior.
‘É outro golfe’, dizem alguns. Não é, mas é quase como se fosse.