Mercado imobiliário: Tendências 2019

O mercado imobiliário mantém-se confiante para este ano com o aumento do crédito hipotecário e o Brexit a ter em conta.
A disponibilidade de ativos adequados, aliada à procura de yields e receita, tem levado a uma demanda de nichos de mercado e aposta no valor agregado e build-to-core.

Novas classes de ativos
No mercado têm aparecido novas classes de ativos, como a economia digital e os centros de data. Esta imergência não é absorvida por muitos investidores por acarretar riscos e ser mais complexa. A cinco anos, prevê-se que a saúde e o bem-estar tenham um impacto nas estratégias da indústria, obrigando a uma gestão e investimento mais intensivo nos ativos.

Brexit
Enquanto os investidores globais não aparentam estar incomodados com o Brexit, os europeus acreditam que o Reino Unido terá menos capacidade de atrair talentos internacionais.
Mesmo assim, há quem veja o Reino Unido como um mercado de oportunidade. 

Lisboa trendy
O mercado tem-se virado para cidades mais pequenas e Lisboa tem tido uma maior notoriedade no panorama internacional, quer pela qualidade de vida quer pela segurança.
Aliada à economia nacional sustentável, Lisboa tem atraído empresas e investidores estrangeiros.

Millennials
A geração mais velha dos Millennials é quem mais casas comprará este ano, apresentando mais opções de preço médio/alto e um maior conhecimento em relação ao setor e aos preços praticados.
Maior impacto terão os “compradores pela primeira vez” na hora de pagar, devido ao aumento das taxas de hipoteca e das rendas.

Nacional
Em Portugal, o setor imobiliário tem registado um aumento no segmento comercial e na habitação, sendo a maioria proveniente de investidores estrangeiros. O agravamento do IMI, o controlo ao crédito bancário, a possibilidade de uma bolha imobiliária e as eleições poderão contribuir para uma redução do investimento sendo necessário uma maior estabilidade legislativa e fiscal que incentive ao investimento. 

Luxo
Em 41 nacionalidades que adquiriram casas de luxo, os brasileiros, ingleses e franceses lideram em Lisboa, Porto e Cascais.
A maioria do portefólio de casas para venda virá do setor premium. O mercado interno tem revelado alguma recuperação económica estando a apostar neste segmento.

Mais procura que oferta
A nova oferta irá equilibrar a balança com a procura, onde os preços acompanharão esse equilíbrio. Os segmentos médio e baixo têm tido mais procura, pois, o típico português, com menos recursos, prefere a periferia às cidades.

Artigo produzido em parceria com Ins Portugal

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