Miguel Pires, Food Writer


Não podemos ir embora de Lisboa sem comer um cliché, perdão, um pastel de nata (ou dois, ou seis).

Sem meias-palavras, rouba o cognome ao bolo de chocolate e apresenta Lisboa como “a melhor cidade do mundo”. O “alinhador de palavras sobre gastronomia”, autor do livro “Lisboa à Mesa”, coautor do blogue Mesa Marcada* e colaborador de variadas publicações, corre a pente fino os restaurantes da cidade, mas revela-se igualmente atento aos outros encantos da capital. A viver em Lisboa há mais de 25 anos, Miguel Pires  diz-se “alfacinha de gema”, apesar de ter nascido em Rio Maior. Elogia a história, a arquitetura, a cultura, o cruzamento de povos e a luz da capital e destaca o bairro de Alfama, o Chiado e o Príncipe Real porque, “de uma forma mais popular ou mais burguesa, representam o que a cidade tem de único”. Em Lisboa gosta de se  perder por ruas e vielas e surpreender-se com detalhes nunca antes vistos. Aos visitantes deixa apenas um conselho: o de não ir embora sem “comer um cliché”, ou seja, um, ou dois, ou seis… pastéis de nata.

 

 E O SEU BEST OF É…

 

VISITAR: Panteão Nacional, Gulbenkian, Miradouro da Senhora do Monte; DORMIR: Four Seasons Hotel Ritz, Bairro Alto Hotel, Hotel Valverde; COMER: Belcanto, Feitoria, O Galito, Salsa e Coentros, Tasca da Esquina, Ramiro, A Cevicheria, Taberna da Rua das Flores, Kanazawa Bistro 100 Maneiras, Nannarella, Pastelaria O Careca; NOITE: Duplex, Lux, Casa Independente; COMPRAS: A Vida Portuguesa, Mercado de Alvalade, Mercado 31 de Janeiro, Deli Delux, Garrafeira Nacional, LX Factory.

* Miguel Pires divulgou no passado dia 16 de janeiro os prémios “Os 10 Restaurantes e 10 Chefes Preferidos de 2016“, do blogue Mesa Marcada, que assina juntamente com Duarte Calvão. Conheça aqui este ranking.

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