DENTRO DE UM RAIO DE 90 QUILÓMETROS A NORTE/OESTE DA CAPITAL, HÁ UMA GRANDE OFERTA DE BOAS MESAS E ADEGAS, FEIRAS E FESTAS ANUAIS, E HOTÉIS ONDE GANHAR FORÇAS PARA TODA ESTA ANIMAÇÃO. SIGA O ROTEIRO E FAÇA BOM PROVEITO.
VISITAR: 1. Quinta de S. Sebastião, 2. Quinta do Pinto, 3. Museu do Vinho, 4. Quinta do Gradil, 5. Casa Agrícola Nicolau, 6. Vinhos Cortém, 7. Adega Cooperativa da Lourinhã, 8. Adega Mãe, 9. Quinta da Almiara, 10. Adega Cooperativa de São Mamede da Ventosa, 11. Núcleo Museológico do Vinho DORMIR: 13. Casa do Alfaro, 14. Casa da Alcáçova, Quinta Municipal da Subserra, 16. Hotel Casa das Senhoras Rainhas, 17. Quinta da Foz, 18. MH Atlântico, 19. Mercearia d’Alegria, 20. Areias do Seixo, 21. Dolce Campo Real COMER: 24. 150 Gramas, 25. Cabeça de Toiro, 26. Cantinho da Adanaia, 27. Aveiramariscos, 28. Taberna do Alfaiate, 29. Taberna Ó Balcão, O Escaroupim, 30. O Alcaide, 31. Adega do Albertino, 32. Casa Antero, 33. La Mar, 34. Barracão do Petisco, 35. Foz Restaurante, 36. Vestigium, 37. Napoleão Taberna, 38. O Chafariz, 39. Mercearia do Prato, 40. Casta 85, 41. Páteo Velho, 42. Taberna do Areal, 43. O Fuso; FAZER: 44. Àvinho, 45. Feira de Maio, 46. beber Ginjinha, 47. Festa da Vinha e do Vinho.
DO CAMPO, DO RIO E DO MAR ATÉ À MESA
Na zona de Vila Franca de Xira, Azambuja, Santarém, terras de gado e campinos, não faltam carnes de qualidade, como os nacos de touro bravo. Mas a tradição traz-nos também o torricado, receita herdada do engenho dos trabalhadores rurais que, de pão, alho, azeite e sal, juntos à beira das brasas, faziam petisco que, em certas ocasiões, tinha a benesse do bacalhau. Mais perto das zonas ribeirinhas, é imperdível o sável, frito e acompanhado de uma boa açorda. Zona rural dentro, a caminho da costa, não faltam pratos criados a partir da matança do porco ou o delicioso cabrito no forno. Em Torres Vedras, há que experimentar o Bife Wellington, a lembrar o marechal que combateu ao lado dos portugueses. Passando por Óbidos e a sua lagoa, esperam-nos as deliciosas enguias fritas. E chegados ao Atlântico, é tempo de generosas caldeiradas e peixe de mar, como as sardinhas do nosso contentamento, sem esquecer as mariscadas. De resto, toda a região Oeste é rica em doces, por influência da cultura conventual. O pastel de feijão de Torres Vedras, as cavacas e beijinhos das Caldas, as bruxas da Arruda dos Vinhos, os arrepiados de Almoster… Difícil é escolher.
NÉCTARES COM PERGAMINHOS
Toda esta região é também pródiga em bons vinhos. A zona central da região de Lisboa recebeu um enorme investimento nos últimos anos. Prova disso é que Torres Vedras e Alenquer foram “Cidade Europeia do Vinho 2018”. E Aveiras de Cima, na Azambuja, é mesmo considerada Vila Museu do Vinho. Por aqui, não faltam zonas demarcadas e rotas da vinha e do vinho para percorrer, visitar e provar. Saindo de Lisboa pela A1, em 30 minutos se chega a Arruda dos Vinhos, onde não deve perder a Quinta de S. Sebastião. Depois, é rumar a Alenquer, onde deverá visitar a Quinta do Pinto e, claro, o notável Museu do Vinho. Já no Cadaval exigem-se visitas demoradas à Quinta do Gradil e à Casa Agrícola Nicolau. A rota segue para Óbidos, com o seu licor de ginja, perfeito para um brinde. Continuando para Vidais pela N114, encontra os Vinhos Cortém, com visita e provas. A Lourinhã vem a seguir com provas vínicas na Adega Cooperativa da Lourinhã, onde se descobre a única aguardente vínica portuguesa com região demarcada exclusiva. A rota fecha em Torres Vedras, terra de superiores adegas: Adega Mãe, Quinta da Almiara e Adega Cooperativa de São Mamede da Ventosa.