Miguel Pita, precursor do turismo de aventura na Madeira


A Madeira tem o ambiente caloroso das cidades pequenas, mas devido à sua natureza montanhosa acaba por parecer maior do que é na realidade

Professor de educação física, mergulhador, alpinista, autor e apresentador de documentários sobre a natureza, fundador de uma das primeiras empresas de turismo de aventura na Madeira – a Animadeira – professor na Escola de Hotelaria… Ação não tem faltado ao currículo de Miguel Pita  e o reconhecimento da sua experiência tem-no distinguido como uma voz relevante para o desenvolvimento do Turismo de Natureza no arquipélago. Apaixonado por literatura antiga ligada ao turismo, Miguel Pita é um colecionador de guias que atestam que a Madeira desenvolve Turismo de Natureza há já 200 anos. Perante tudo isto, Miguel é muito solicitado para acompanhar grupos nos seus passeios pela ilha, mas o que ele gosta mesmo é de “andar desaparecido um dia inteiro”. Provavelmente, a fazer uma caminhada na montanha, a dar um mergulho no mar e, já à noite, a jantar na Zona Velha do Funchal.

Lugares que não podemos deixar de visitar?

Um jardim: Jardim Botânico.

Um museu: o Mudas e o Museu Quinta das Cruzes (a última casa de João Gonçalves Zarco).

Um monumento: Sé do Funchal.

Um ponto de interesse na natureza: o Rabaçal.

Praias e piscinas: Piscinas Naturais do Porto Moniz.

Levadas e veredas: O meu trilho de eleição é o que liga o Pico do Areeiro ao Pico Ruivo, um percurso único, de uma enorme beleza, mas a Levada do Risco e das 25 Fontes é outra obrigatória, de preferência à tarde e depois de uma semana de chuva, quando há menos caminhantes e quando a natureza está ainda mais exuberante. Entre os 23 trilhos recomendados, posso ainda destacar o Caldeirão do Inferno, a Levada da Serra, a do Ribeiro Frio, a Levada Nova da Ponta do Sol, a Levada dos Cedros – que é a levada mais antiga da Madeira – a Levada do Rei ou a do Folhadal. Outro trilho interessante é o Percurso da Boca do Risco.

As melhores atividades de lazer outdoor?

Em terra: As caminhadas nas levadas e nos trilhos, mas também a descida do Monte num carrinho de cesto, que é uma particularidade madeirense que merece ser preservada, e os jeep safaris, o canyoning, o BTT, atividades que estão a ter um incremento fabuloso.

No mar: a observação de cetáceos, uma herança que ficou da prática da caça à baleia, entretanto extinta.

Os melhores hotéis? The Cliff Bay, Les Suites at the Cliff Bay, Belmond Reid’s Palace, Castanheiro Boutique Hotel, Pestana Porto Santo Resort, Quinta das Vistas, Quinta da Bela Vista.

Os melhores restaurantes?

Cozinha de Autor: Il Gallo d’Oro.

Luxo: Avista.

Clássico: Restaurante do Forte.

Regional: Adega da Quinta, que junta a espetada a uma vista fabulosa.

Peixe: Maré Alta, em Machico.

Cozinha do Mundo: Cris’s.

Petiscos: Doca do Cavacas.

Lanches: Petit Fours ou o chá do Reid’s Palace.

As paragens obrigatórias na noite?

Os bares da Zona Velha, Prince Albert,  Hole in One,  Vespas, Copacabana, Café do Teatro,  Jam.

As melhores moradas para fazer compras?

Alt Ar, Bordal, Blandy´s,  Barbeito,  Oliveiras,  Centro Comercial La Vie.

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