Paula Manso Teixeira, Empresária


A minha terra é soalheira, quente e por vezes húmida. É também vagarosa, com mar à vista, o que é ótimo para libertar a alma. É por vezes uma terra incógnita, reservada e um pouco trepidante e invejosa.

“A minha terra é soalheira, quente e por vezes húmida. É também vagarosa, com mar à vista, o que é ótimo para libertar a alma. É por vezes uma terra incógnita, reservada e um pouco trepidante e invejosa. É seguramente uma terra velha, cheia de pedra e cal antigas.” Quem assim fala da ilha é Paula Manso, madeirense nascida no Funchal, que se define como uma “cidadã do mundo”. A empresária que abre as portas no Funchal à cozinha de fusão, através do projeto Boho, desafia igualmente os visitantes da Madeira a ir conhecer todos os recantos e “sabores” da ilha. “Com apenas 740 km2 de área, não faz sentido deixar de fora algum dos concelhos”, afirma. E assegura que não podemos ir embora da Madeira sem a visita ao Mercado dos Lavradores, à Sé do Funchal, à Igreja do Colégio, a subida ao Monte, um mergulho no mar de cor única, o deambular pelas ruelas do Funchal.

 

Lugares que não podemos deixar de visitar?

Um jardim: Jardim Municipal do Monte.

Um museu / centro cultural: Museu de Arte Sacra.

Um monumento: Igreja do Colégio.

Um ponto de interesse na natureza: Pico Ruivo.

Uma levada: Vereda da Ilha.

Uma praia: a do Porto Santo, claro!

 

As melhores atividades de lazer outdoor?

No mar: Surf e stand up paddle.

 

Os melhores hotéis?

Reid’s, Cliff Bay e Castanheiro Boutique Hotel.

 

Os melhores restaurantes?

De cozinha de autor: Il Gallo d’ Oro, pela mão do Chef Benoît Sinthon.

De luxo: O luxo parece-me um conceito  ultrapassado. Os restaurantes de hoje são ferramentas de proximidade e de ligação. Têm que ser inovadores, podem e devem ser de alta performance, mas o futuro do luxo é a simplicidade, a eficiência desta simbiose e a capacidade de servirmos momentos e criarmos memórias. Isso é luxo.

De cozinha regional e clássicos: Tokos e Casa Madeirense.

De peixe: Restaurante da Fajã dos Padres.

Para petiscar: Lá ao Fundo, na Zona Velha.

De cozinha do mundo: De cozinha do mundo e também de fusão, o Boho Bistrô.

 

As paragens obrigatórias na noite?

Cafés e bares: Barreirinha Bar Café.

Discotecas e clubes: Já não tenho saco!

Bares de música ao vivo: Scat.

 

As melhores moradas para fazer compras?

Garrafeiras: Blandy’s Wine Lodge.

Bordados: A Bordal.

Outras: Engenhos da Calheta para bolos de mel e afins.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *